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Como a indústria láctea está inovando?


Uso de IoT, blockchain, e outras tecnologias começa a crescer no campo

Segundo a Viva Lácteos, a produção de leite e derivados movimenta cerca de 100 bilhões de reais ao ano na economia brasileira, além de gerar quase quatro milhões de postos de trabalho, em grande parte, nas áreas rurais. Com todo este potencial mercadológico, o setor tem contado com a tecnologia como uma aliada para resolver os problemas singulares que enfrenta.



A cadeia produtiva do leite tem se mostrado um oásis para a criação de tecnologia, porque tanto os produtores, quanto os consumidores se beneficiam com as melhorias no processo. A inovação começa nas novas formas de selecionar as cabeças de gado. Hoje, os produtores podem contar com a ajuda de técnicas de apuração genética para manter as melhores características de seus animais e passá-las adiante para todo o rebanho. Eles podem contar ainda com novas tecnologias que ajudam no manejo do gado, e, principalmente, a mantê-lo sadio, o que se traduz em um leite de maior qualidade.


Há uma série de inovações voltadas especialmente para o maquinário e instrumentos utilizados pelos produtores, como ordenhadeiras, tanques, cochos, etc. Estes equipamentos passaram por uma evolução nos últimos anos e estão cada vez mais automatizados, deixando os produtores com mais tempo livre para focarem em outros aspectos como a administração e venda de sua produção.


Já nas indústrias de laticínios, há também inúmeras tecnologias sendo adotadas por elas, desde a automatização da fabricação de derivados, como iogurtes, requeijão, etc, chegando até a criação de embalagens inteligentes que condicionem os produtos da melhor forma possível e que sejam ao mesmo tempo ecologicamente sustentáveis. Os laticínios têm procurado também por novas formulações de derivados que não tenham lactose, o que tem incentivado muitas pesquisas, inovações e uso da criatividade no setor.


No que diz respeito ao controle da qualidade do leite e seus derivados, a tecnologia tem tido um papel central. A comercialização de produtos lácteos adulterados, infelizmente, se tornou uma prática comum, pela facilidade com que pode ser feita. Por isso, estão sendo desenvolvidos inúmeros testes para detecção de adição de componentes ilegais na bebida, bem como tecnologias voltadas para o rastreamento da matéria-prima, como propõe a tampa inteligente criada pela Milkchain.


A indústria do leite conta com múltiplos agentes e etapas, e está disposta a receber produtos/serviços inovadores que venham agregar em seu desenvolvimento. O produtor pequeno e médio querem aumentar a produtividade deles, e tecnologias baratas e de fácil acesso serão bem-vindas. Assim como os laticínios querem otimizar seus processos e também não se opõem a novidades, e os consumidores menos ainda, caso percebam que a qualidade da bebida esteja melhor.

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